Friday, May 8, 2009

Namasté

Não digo por aí, mas eu sou dependente da internet.
Não é bem um vício, é uma dependência parecida com a que tenho de luz elétrica e água encanada. Coisas que eu presumo que vão estar sempre lá, funcionando. Coisas que estão tão integradas com a minha forma de lidar com o mundo que eu esqueço que não é a ordem natural.

Toda essa convivência gira principalmente em torno da facilidade de comunicação; Email, sites, bancos, tudo lindo, tudo mega, tudo super.
Os e-mails, por questões de negócios que cuido a distancia, pelo tempo, a facilidade, são minha principal ferramenta de trabalho e de comunicação.
Com a ajuda da internet, também divulgo o meu negócio, atendo a clientes, blogo, e fiz mil e um amigos, alguns dos quais viraram minha família.
Assim durante todos esses anos, entrei para grupos interessantes de gente que gosta de coisas parecidas, grupos diferentes de amigos que se encontram também fora do mundo digital, e até pessoas mais intimas que eu amo e com quem convivo praticamente todos os dias, mesmo que apenas de forma digital.

O mundo digital tem dessas coisas, que são difíceis de explicar para quem nunca viveu. Sim, mesmo uma pessoa que você nunca viu ao vivo, de quem nunca viu foto, pode ser extremamente importante. Essa pessoa pode vir a fazer parte de você e te conhecer de forma mais íntima que aqueles que sentam do teu lado todos os dias. As pessoas que eu encontro online não são menos amigas porque estão distantes fisicamente.
Algumas pessoas eu conheço de longe há mais de uma década, outras conheço há um ano apenas e viraram família. Outros ainda eu falo todos os dias por MSN(s) da vida e são como uma parte do meu corpo.
Se sumirem, vou sentir falta como se perdesse um dedo.

Estou aqui na padaria da esquina (já virou quase um escritório) postando isso para todos meus amigos e amigas, para dizer que continuo com aquele mesmo problema.
Confesso a vocês, que jamais esperava que isso pudesse demorar tanto, e que o descaso e a falta de respeito fossem tamanhos.

O fato é que continuo sem telefone fixo (ele desapareceu com a portabilidade), portanto sem internet.
Passa rápido não é? Mas isso já esta assim há mais de um mês.

Mas não se preocupem comigo, estou bem. Se preocupem com vocês e com as pessoas que vocês conhecem... Este caso que vem ocorrendo comigo ilustra bem a situação a que todos estão sujeitos
Já tomei todas as providências que eu podia (muitas sugeridas por vocês), até e-mail para o Ministério das Telecomunicações (Gabinete do Senhor Ministro Hélio Costa), e nenhum dos órgãos e nem as operadoras em questão conseguem colocar fim nessa situação, e muito menos tentaram se comunicar comigo.

Agradeço novamente a todos que têm me apoiado e desejo um "Feliz Dia Das Mães" e um ótimo domingo para vocês e suas mães.
Saudades
yvone