Friday, May 28, 2010

Happy uma cadela de RAÇA!

Clique aqui e conheça a história de abandono da Happy
Hora de ir para casa - no colo da minha caçula
Acho que a maioria dos leitores que visita o Casas sabe do meu amor incondicional aos bichos, especialmente aos cães. Hoje é com imensa alegria que compartilho com vocês a mais nova integrante da nossa família
A Happy.
Depois de meses pensando no assunto, e já com muitas saudades de ter um bichinho por perto, selecionei essas três peludinhas – Meu coração bateu forte pela Happy.
Nina contato email: sarahabdala@yahoo.com.br


Muitas pessoas fecham os olhos para o problema do abandono. Fingem que não vêem os bichos nas ruas ou acabam comprando um animal de “raça”. Eu mesma comprei há anos atrás a Tuquinha uma poudle linda, meiga e inteligente que além das saudades que deixou, trouxe muitas alegrias à nossa família. Morreu há cinco anos.


Não tenho nada contra cães de raça, mas depois que adotei pela primeira vez um cão vira lata, nunca mais pensei em comprar.
Descobri com eles o que é gratidão e amor incondicional.

São mais resistentes, mais obedientes, independentes e aprendem a fazer as necessidades no local adequado com facilidade, sem contar que são extremamente amorosos, companheiros, fiéis como qualquer outra raça. Se não mais.

Nessas minhas andanças nos últimos meses a procura da minha amiguinha, houve momentos que precisei parar a busca por um tempo.
Comecei a me envolver com as histórias de abandonos e maus tratos, com a situação precária dos abrigos, das dificuldades que as entidades e “anjos protetores” da causa passam; - Resgatam animais abandonados, atropelados, doentes, perdidos... Depois os acolhem, cuidam, castram e em seguida começa a maratona para ajudar encontrar bons lares para esses peludos tão sofridos e necessitados de amor. Cheguei a pensar em desistir para não ver mais tanto sofrimento.

A realidade dos abrigos dos animais
Só quem já visitou um abrigo de animais sabe do que eu estou falando.

Existem vários tipos de abrigo: alguns são pequenos, com poucos animais, o tipo de local que a maioria dos protetores acaba construindo e que fica muitas vezes em sua própria casa. Nestes, os animais tem alimento, proteção, mas nem sempre têm atenção e carinho.

Tem também aqueles maiores, que pertencem a sociedades protetoras, onde os animais muitas vezes sofrem por falta de alimentos e cuidados. Neles há superlotação. Segundo uma das protetoras que conheci é rotina mortes causadas por brigas, disputa por território, alimento e até disputa por atenção. Nestes locais os cães e gatos estão sempre tristes, apáticos ou, ao contrário, tornam-se tão agitados que não conseguem relaxar nunca. 

Por tudo que os animais são obrigados a suportar, é importante que o abrigo seja sempre encarado como local transitório, uma casa de passagem e não lar definitivo para cães e gatos.

O certo é que sempre paira um ar de tristeza e resignação sobre os abrigos. Isto porque todos os animais que lá estão foram um dia abandonados e mesmo os que se perderam de suas casas ficaram traumatizados, pois nas ruas passaram por muita privação e medo.
Eles se tornaram seres inseguros que têm receio de nos decepcionar, de fazer algo errado e de sofrer novamente.

Alguns dos anjos que os protegem

Marta e o marido Pet Feliz - Protetores da Happy


O abandono e a posse irresponsável são as principais causas do problema, e como solução a imensa maioria deles tem apenas o final de vida cruel das prefeituras.


Se cada pessoa que compra um bichinho optasse pela a adoção, com castração é claro, certamente não teriam tantos animaizinhos abandonados nas ruas e abrigos e a exploração desses animais não teria mais razão de existir.
Mas, assim como algumas pessoas abandonam, outras se desdobram e fazem de tudo para corrigir esta falha. E eu vi.


Se você não pode adotar um bichinho desses ou já tem o seus, pode apadrinhar um deles para ajudar os que atuam no amparo e proteção a animais abandonados.
Separei esse LINK do Adota Cão que disponibiliza endereços de norte a sul do país de animais para adoção e apadrinhamento em sua região.
Adotar um cão vira-lata não é só o inicio de uma relação de intensa amizade como também é ótimo para o bolso.

Esses animais já vêm castrados, vermifugados e vacinados. E se o “tomba” escolhido esta na fase adulta (meu caso), já estão poupados plantas da casa e os pés de mesas e cadeiras da destruição de um filhote travesso.

Quando perguntam por aí: se você fosse um bicho qual seria? Todos respondem coisas como águia, leão ou tigre. Eu demorei pra descobrir, mas hoje eu respondo de boca-cheia.
Se eu fosse um bicho, eu seria um vira-lata. Desses amarelos.
Divulguem e ajudem a Salvar Vidas!